As dificuldades enfrentadas pelas gestantes para saber em que unidade de saúde serão assistidas durante o pré-natal e o parto – processo que se chama vinculação – foram o tema da reunião organizada hoje, dia 2, pelo Projeto Cegonha do Ministério Público estadual. Reunindo membros e servidores do MP com gerentes de unidades de saúde, o evento promoveu o alinhamento entre os presentes sobre como deve ser realizada a vinculação, debatendo a legislação sobre o tema. Gerente do Projeto Cegonha, a promotora de Justiça Mirella Barros esclareceu qual será a atuação do MP para solucionar os problemas apresentados. Dentre eles, a promotora apontou como as duas principais questões a serem trabalhadas a falta de medicamentos antirretrovirais para as gestantes soropositivas e a contra referência realizada pelas maternidades – ou seja, quando as pacientes são encaminhadas para outro distrito sem um encaminhamento formal da maternidade de referência.
O evento ainda contou com a palestra do diretor médico do Centro de Parto Normal Marieta de Souza Pereira José Carlos Gaspar sobre o modelo assistencial promovido no hospital para partos e nascimentos; com a apresentação do resultado de fiscalizações realizadas pelo MP em 58 unidades de saúde da cidade; e com a participação de Michele Sacramento, representante da Diretoria de Atenção à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde. Gerentes de unidades de saúde dos distritos Barra/Rio Vermelho, Subúrbio Ferroviário, Brotas, Itapagipe e Liberdade compareceram ao evento.